Diário dos repórteres
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A experiência que adquiri ao desenvolver a reportagem não está atrelada somente ao âmbito jornalístico, como também no pessoal, de vivências. Pude observar que cada pessoa é diferentemente refém do tempo e que ele (o tempo) pode ser terrível para com alguns e generoso para com outros. Mas acima de tudo, vivi na prática que o amor, o carinho e a atenção podem mudar a rotina e, consequentemente, a vida das pessoas.
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Nícolas Rahmeier
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João Victor Cassol
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Ainda não digeri completamente os dois meses de visitas no Lar São Vicente de Paulo. Foram muitos aprendizados ao mesmo tempo, profissionais e pessoais. Entrei lá sem saber o que encontraria e saio querendo voltar. Criei um vínculo no qual a reportagem se tornou uma consequência das visitas, e não o motivo delas.
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A experiência do convívio com os idosos e todo o pessoal do Lar foi essencialmente enriquecedora. O principal ensinamento que trago é que o tempo não é uniforme para todos. Cada um possui seu próprio ensejo. Paralelo a individualidade do tempo, a paciência é uma virtude verdadeiramente admirável e que deve ser trabalhada constantemente. Ademais disso, os vínculos criados proporcionam aberturas incríveis para novas e antes inimagináveis histórias contadas pelos idosos. Resumo todo o meu período no Lar com uma palavra: aprendizado.
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Samuel Agazzi
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Vicente Hollas
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A vivência no Lar foi muito marcante para mim, principalmente no aspecto emocional. Ao longo das várias visitas realizadas apreendi uma realidade única e plural, o que me fez refletir sobre os diferentes destinos que podem estar reservados a cada um de nós no futuro. Por fim, a construção da reportagem reforçou alguns sentimentos pessoais que eu já possuía, como respeito e empatia pelos indivíduos da terceira idade. Nada mais justo, já que eles representam o nosso próprio futuro... caso tenhamos sorte.